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17/06/2025
Descubra como o DPS protege sua instalação contra surtos de tensão e evita danos em equipamentos. Saiba onde instalar e como escolher o modelo certo.
Entre os dispositivos de proteção elétrica, o DPS ainda é pouco conhecido fora dos círculos técnicos. No entanto, sua função é estratégica: evitar que surtos de tensão danifiquem equipamentos ou provoquem incêndios. Neste conteúdo, explicamos por que ele é indispensável para qualquer instalação moderna.
Proteção contra o invisível
O DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) atua nos bastidores da rede elétrica. Ele entra em ação quando há um pico súbito de tensão — como em dias de tempestade com raios ou em áreas com quedas e retornos constantes de energia. Esses surtos, embora curtos, têm energia suficiente para danificar componentes eletrônicos, travar sistemas automatizados e comprometer placas de equipamentos industriais ou domésticos.
A função do DPS é desviar esse excesso de energia para o sistema de aterramento, protegendo os pontos sensíveis da instalação. Ele não substitui o disjuntor ou o aterramento, mas complementa o sistema de proteção, formando uma linha de defesa adicional contra danos invisíveis.
Onde e como instalar o DPS
A instalação do DPS deve ser estratégica e seguir as orientações da norma NBR 5410. Em geral, o ideal é colocá-lo nos quadros principais, logo após o disjuntor geral, para proteger toda a instalação. Também é recomendada sua aplicação nos quadros secundários e, em ambientes com equipamentos mais sensíveis (como CLPs ou sistemas de TI), pode-se utilizar modelos de proteção localizada.
Existem diferentes classes de DPS, cada uma adequada para um tipo de surto. A Classe I é usada em locais com risco direto de descarga atmosférica. A Classe II é a mais comum, indicada para surtos induzidos na rede. A Classe III atua como proteção complementar em pontos finais, como equipamentos ligados em tomadas.
Prevenir é proteger o investimento
O custo de um DPS é baixo se comparado aos danos que ele pode evitar. Equipamentos industriais, sistemas automatizados, computadores, sistemas de alarme, centrais telefônicas — todos são vulneráveis. Investir em proteção contra surtos é proteger produtividade, dados e estrutura. E mais do que isso: é cumprir com a responsabilidade de manter instalações seguras, estáveis e preparadas para o imprevisível.
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