Inversor de Frequência e Soft Starter: qual é a diferença?

02/08/2021

Inversor de Frequência e Soft Starter: qual é a diferença?

O inversor de frequência e o soft starter possuem algumas semelhanças, mas, suas características e funcionalidades são bem diferentes. Leia o artigo para saber mais!

Realizar a partida direta de um motor de alta potência não é uma boa opção, afinal, para isso é necessário um grande valor de corrente. Normalmente, o ideal é que esse formato de partida seja feito somente nos motores que possuírem um índice de potência mais baixo.

Já no caso dos motores com potência alta, através de contatores e lógicas de contato, outras opções foram desenvolvidas, para que a partida acontecesse de maneira mais sutil, sem consumir quantidades exacerbadas de energia.

Com a passagem dos anos e a evolução da tecnologia, houve a criação do inversor de frequência e da soft-starter. Ambos foram criados para que permitissem partidas e paradas suaves, bem como um controle mais preciso de velocidade durante o funcionamento dos motores.

Ainda que tenham sido fabricados em conjunto e com finalidades semelhantes, há diferenciações entre eles, pois cada um proporciona um tipo de funcionalidade.

A velocidade e o torque dos motores elétricos, por exemplo, são controlados graças ao inversor de frequência. Para tal, a variação da tensão e da frequência fazendo uso do PWM são utilizadas e o motor é controlado em sua partida, durante a execução e até a pausa.

Considerando essas características, o inversor de frequência é recomendado para casos em que a velocidade controlada seja indispensável e o nível de torque seja alto. E, também, em situações nas quais é preciso que haja uma única partida, com rampa de aceleração e, em seguida, o oposto, fazendo com que a rotação do motor permaneça em funcionamento nesse período.

Já o objetivo da soft-starter é, unicamente, controlar a velocidade. Para isso, tristores são usados, pois são eles que executam o chaveamento da tensão de entrada para que, então, as tensões e correntes de início e parada possam ser controladas durante os ciclos de funcionamento do motor elétrico.

Logo, esse dispositivo eletrônico serve para os tipos de máquinas que precisam que o motor seja parado lentamente e, também, que a velocidade seja aumentada e/ou diminuída de forma gradativa até que a rotação nominal seja atingida.

Podemos concluir, então, que entre o inversor de frequência e a soft-starter há, sim, diferenças em suas funcionalidades e nos casos em que cada uma deve ser usada. Dessa forma, a única tarefa é analisar o que será necessário para determinado tipo de motor elétrico e escolher a ferramenta que mais se adeque para tal.

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